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Caso Daniel: Edson Brittes deverá pagar R$ 5 mil de pensão por mês para a filha do jogador

Defesa da família afirma que a decisão é precária e pode ser revertida a qualquer momento

(Foto: Reprodução)

A juíza Márcia Hübler Mosko, da 3ª Vara de São José dos Pinhas, região Metropolitana de Curitiba, determinou na noite desta quarta-feira (16) que Edson Brittes, assassino confesso do jogador Daniel Correia Freitas, pague R$ 5 mil mensais de pensão alimentícia para a filha do jogador. A menina atualmente está com dois anos e sete meses. O pedido foi feito pela mãe da menina, Bruna Larissa Ferreira Martins e cabe recurso. 

Daniel foi morto na noite do dia 27 de outubro de 2018 depois de uma festa de aniversário da filha de Edson, Allana Brittes. O corpo do jogador foi encontrado em um matagal, com o órgão sexual mutilado. 

A juíza argumentou que a menina não possui capacidade para se sustentar e por isso o valor deve ser pago todo dia 10 até a menina completar 25 anos. Márcia Mosli determinou também o bloqueio da posse da casa onde a família Brittes Mora, em São José dos Pinhais, para garantir o pagamento da pensão. 

A advogada da família de Daniel, Giuliana Pitthan afirmou que a decisão é uma proteção à criança. "Ela tem esse direito de receber os alimentos, de ter uma vida digna. Porque queira ou não queira, ela não tem mais o pai. Então, é uma necessidade básica dela. Ele que sustentava ela na totalidade e, com a morte, isso ficou prejudicado", afirmou. 

No dia 09 de outubro, três presos por suspeita de envolvimento na morte do jogador tiveram a prisão revogada pelo Tribunal de Justiça do Paraná (TJ-PR). O monitoramento eletrônico de Cristiana Brittes também foi suspenso. Apenas Edison Brittes, o assassino confesso, permanece preso.

Os réus William Vollero, Eduardo Henrique Ribeiro da Silva e Ygor King foram beneficiados com a decisão da juíza Luciani Regina Martins de Paula, da 1ª Vara Criminal de São José dos Pinhais, eles são acusados de diversos crimes incluindo homicídio qualificado e fraude processual . O Ministério Público (MP) apresentou na terça-feira (8) um pedido para que todos os sete suspeitos sejam levados a júri popular. A decisão veio após as alegações finais do processo serem apresentadas.