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Brasil nega pedido de extradição de Robinho para a Itália

Ex-jogador foi condenado em três intâncias no país europeu pelo crime de violência sexual 

(Foto: AP)

O Brasil negou, nesta quinta-feira (3), o pedido de extradição de Robinho feito pelo Ministério da Justiça da Itália. O ex-jogador foi condenado em três instâncias a nove anos de prisão por violência sexual em grupo contra uma jovem albanesa no país europeu.

Segundo o artigo 5 da Constituição brasileira, é proibida a extradição de cidadãos brasileiros. No entanto, caso Robinho saia do país por conta própria, ele pode ser preso.

A Itália ainda pode pedir o cumprimento da pena no Brasil, mas as sentenças estrangeiras só podem ser aplicados em caso de reparação de danos e homologação de tratados, conforme o Código Penal brasileiro.

O crime foi cometido em janeiro de 2013, quando o ex-jogador e seu amigo Ricardo Falco violaram sexualmente a jovem de origem albanesa de 23 anos em uma boate de Milão. Os dois foram condenados em três instâncias pelo Tribunal de Justiça de Milão no fim de 2020, tendo a decisão confirmada pelo Supremo Tribunal da Itália em janeiro deste ano.

Ainda em janeiro deste ano, os advogados do ex-jogador apresentaram um último recurso, que foi negado pela Corte italiana. Além dos nove anos de prisão, Robinho também precisa pagar uma indenização de 60 mil euros (cerca de R$ 372 mil na cotação atual).

Atualmente, o ex-jogador que passou por Santos, Real Madrid (ESP), Atlético-MG, Manchester City (ING), Milan (ITA), Seleção Brasileira e Istambul Basaksehir (TUR) vive uma vida relativamente tranquila em sua mansão no Guarujá, no litoral de São Paulo.