Jogadora revela que precisou mostrar órgão genital para provar que era mulher
Fato foi contado pela atleta sueca Nilla Fischer em sua autobiografia
(Foto: Reprodução/Instagram)
Nilla Fischer, jogadora de futebol da Suécia de 39 anos de idade, contou em sua autobiografia que na Copa do Mundo Feminina de 2011, na Alemanha, ela e suas companheiras de time precisaram mostrar o órgão genital a um médico para provar que eram mulheres.
Segundo Fischer, que atualmente atua como zagueira do Linköpings, esses “exames" eram "doentios e humilhantes”. "Fomos informadas de que não deveríamos raspar 'lá embaixo' nos próximos dias e que mostraríamos nossa genitália ao médico. Pensamos: 'Por que somos forçadas a fazer isso agora? Deve ter outras maneiras de provar o gênero? Devemos recusar?' Mas, ao mesmo tempo, ninguém queria arriscar a oportunidade de jogar uma Copa do Mundo. Tem que fazer, não importa o quão doente e humilhante pareça”, relembra a jogadora.
Quando a FIFA anunciou suas atuais políticas de reconhecimento de gênero, em 2011, as equipes foram obrigadas a assinar um termo garantindo que as jogadoras que disputariam as Copas do Mundo eram do gênero “apropriado”.
Pela Suécia, a zagueira disputou os Mundiais de 2007, 2011, 2015 e 2019. Ela também disputou as Olimpíadas de 2008, 2012 e 2016, no Rio de Janeiro, quando conquistou a medalha de prata. A atleta só não foi convocada para a Copa do Mundo de 2023 porque se aposentou da seleção em 2022.
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