Chefe da arbitragem promete acréscimos "padrão Copa" no futebol brasileiro
Wilson Seneme acredita que se trata de uma nova tendência no esporte
Na Copa do Mundo das inúmeras zebras, os acréscimos dados pela arbitragem chamam a atenção. Em várias partidas foi acrescentado mais de 10 minutos depois do tempo regulamentar.
De acordo Wilson Seneme, presidente da comissão de arbitragem da CBF, essa será uma tendência mundial, que também deverá ser implantada no Brasil para o ano que vem.
"É uma tendência mundial esse maior rigor. Não só em relação às perdas de tempo grandes do jogo. Mas também os arremessos laterais, a demora no tiro de meta, a chamada "cera". A Fifa tem demonstrado essa preocupação. É entregar para o público uma quantidade maior de bola rolando. É um desafio para o Campeonato Brasileiro. Já tivemos aumento nos tempos de acréscimos em 2022. E em 2023, provavelmente, a gente vai trabalhar com números maiores", disse Seneme, em entrevista à Rádio Itatiaia.
Os acréscimos têm intuito de minimizar o máximo de tempo perdido sem bola rolando.
"A ideia é que seja o mais justo possível. O que a gente espera é que a atitude de todos dentro do futebol beneficie para que tenhamos a bola rolando cada vez mais. Mas se não ocorra, que os árbitros sejam bastante rigorosos na aplicação dos tempos", afirmou Wilson.