Morre aos 110 anos sobrevivente mais velha do Holocausto
ANSA
A sobrevivente mais velha do Holocausto, a pianista tcheca Alice Herz-Sommer, morreu no domingo (23) aos 110 anos de idade, em Londres, informaram seus familiares.
Herz-Sommer, cuja vida foi retratada no documentário "The Lady in Number 6", morreu após ter sido internada na última sexta-feira em uma hospital da capital britânica. "Alice Sommer morreu ontem, acompanhada de sua família", disse o neto Ariel Sommer. "Escreveu-se muito sobre ela, mas, para nós, que a conhecíamos melhor, era nossa adorada 'Gigi'. Ela nos amava, ria conosco e desfrutava da música. Era uma inspiração e o mundo será muito mais pobre sem ela ao nosso lado", acrescentou.
Herz-Sommer nasceu em Praga, na República Tcheca, em 23 de novembro de 1903, em uma família de intelectuais e músicos judeus. Em 1943, durante a Segunda Guerra Mundial, foi enviada com seu filho Sthephan pelos nazistas ao campo de concentração da cidade de Terezín. Ela e seu filho foram libertados em 1945.
Primeiramente, Herz-Sommer foi morar em Israel e, aos 83 anos de idade, mudou-se para o Reino Unido, onde viveu até a morte. Junto com outros músicos e compositores judeus, Herz-Sommer fez mais de 150 concertos no campo de concentração de Terezín para melhorar os ânimos dos prisioneiros.
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Herz-Sommer nasceu em Praga, na República Tcheca, em 23 de novembro de 1903, em uma família de intelectuais e músicos judeus. Em 1943, durante a Segunda Guerra Mundial, foi enviada com seu filho Sthephan pelos nazistas ao campo de concentração da cidade de Terezín. Ela e seu filho foram libertados em 1945.
Primeiramente, Herz-Sommer foi morar em Israel e, aos 83 anos de idade, mudou-se para o Reino Unido, onde viveu até a morte. Junto com outros músicos e compositores judeus, Herz-Sommer fez mais de 150 concertos no campo de concentração de Terezín para melhorar os ânimos dos prisioneiros.
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