Dentista confessa ter caçado leão símbolo do Zimbábue
ANSADentista tinha o costume de exibir fotos com animais selvagens abatidos (Foto: Reprodução/Facebook) |
O dentista norte-americano Walter Palmer, de 55 anos, confessou ter matado o leão Cecil, ícone do parque de Hwange, no Zimbábue, mas disse pensar que a caça estava autorizada.
Palmer, que já foi condenado no passado por ter disparado em um urso negro em Wisconsin, confessou que matou o leão em um comunicado divulgado após as autoridades do Zimbábue o identificarem como o responsável pelo ato.
Com 13 anos de idade, Cecil era a atração principal do parque de Hwange há uma década. De acordo com investigações, o leão teria sido atraído para fora do parque para ser morto. O animal foi ferido com uma flecha, mas não morreu de imediato. Após receber um tiro de rifle, ele foi degolado e teve sua pele arrancada.
O leão Cecil (Foto: Reprodução/Facebook/Zimparks) |
Cecil levava um colar com GPS, instalado por pesquisadores da Universidade de Oxford, como parte de um estudo, iniciado em 1999, sobre os leões da região.
De acordo com a imprensa do Zimbábue, o dentista norte-americano teria teria pago cerca de US$ 50 mil para caçar Cecil. Associações de defesa dos animais afirmam que chegou a receber ajuda de moradores locais para a caça.
Dois cidadãos do Zimbábue envolvidos no episódio foram acusados de caça ilegal, porque o grupo não tinha permissão para a prática