09/03/2022 15:45:00

Ataques russos em Mairupol atingem hospital infantil e maternidade

Redação/RedeTV!

Ainda não se sabe o número de mortos e feridos

(Foto: Reprodução/Twitter)

Por conta da guerra entre a Rússia e a Ucrânia, um hospital infantil e maternidade foi alvo de ataques nesta quarta-feira (9), na cidade de Mariupol, na Ucrânia

Em razão da gravidade do ocorrido, o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, utilizou suas redes sociais para mostrar os danos e lamentar a situação. 

Em sua publicação, Zelensky falou sobre o ato ocasionado pelos russos e levantou um questionamento sobre o momento atual do país. 

“Atrocidade! Por quanto tempo mais o mundo será cúmplice ao ignorar o terror”, disse o presidente. 

Vale ressaltar que Mariupol passa por diversas consequências após a realização de um cerco feito pelas tropas russas. 

Segundo o governador local, Pavlo Kyrylenko, a ação fez com que 17 pessoas morressem, inclusive, mulheres que estavam em trabalho de parto durante o ataque. 

Apesar da informação, ainda não foi confirmado o número total de óbitos e feridos.

Entenda o conflito entre Rússia e Ucrânia

A tensão entre os dois países é antiga. No fim de 2013, protestos populares fizeram com que o então presidente ucraniano Víktor Yanukóvytch, apoiado por Moscou, renunciasse. Na época, os ucranianos debatiam uma possível adesão à União Europeia.

Em 2014, a Rússia invadiu a Ucrânia e anexou o território da Crimeia, incentivando separatistas pró-Rússia desde então. Em 2015, foram firmados os Acordos de Minsk que decretavam um cessar-fogo, entre outros pontos, e proibiam Moscou de apoiar os rebeldes e Kiev deveria reconhecer Donetsk e Luhansk como províncias autônomas.

Apesar disso, o conflito continuou, o cessar-fogo não foi respeitado e cerca de 10 mil pessoas morreram desde então.

Em novembro de 2021, a Ucrânia se movimentou para fazer parte da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan), a aliança militar criada após a Segunda Guerra Mundial. A Rússia se sentiu ameaçada e iniciou exercícios militares na fronteira com o país vizinho, exigindo que a nação nunca se torne um membro.

A tensão se estendeu e se agravou após o presidente russo reconhecer Donetsk e Luhansk como províncias independentes, causando sanções por parte do Ocidente e a invasão de quinta-feira (24).

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