Um terço dos distritos da capital paulista não tem leito hospitalar
Fabiana Cambricoli/Agência EstadoNo caso da saúde, o mapa revela que enquanto o Jardim Paulista, na zona oeste, tem 35,53 leitos por mil habitantes, a Vila Medeiros, distrito da zona norte com o pior índice desse tipo de serviço, tem taxa de 0,04.
Trinta distritos, a maioria deles localizados na periferia da cidade, não têm nenhum leito hospitalar. A Organização Mundial da Saúde (OMS) recomenda o índice de 2,5 a 3 leitos por mil habitantes.
A Prefeitura de São Paulo promete entregar três novos hospitais até o fim desta gestão nos bairros de Parelheiros e Vila Santa Catarina (ambos na zona sul) e de Brasilândia (na zona norte).
O documento mostra ainda que quase dois terços dos distritos paulistanos não contam com centros culturais nem qualquer outro espaço de cultura. Cinemas e teatros são inexistentes para o mesmo porcentual de bairros.
O mapa aponta ainda leve crescimento de domicílios em favelas desde 2010. O índice de casas nesse tipo de área passou de 10,8%, em 2011, para 11,1%, em 2014. Enquanto a Vila Andrade, na zona oeste, tem quase metade das suas casas em favelas (49%), Pinheiros, na mesma região, tem apenas 0,08% de domicílios nessa condição.
Criminalidade
Os índices de criminalidade também são bastantes variáveis de acordo com o distrito. Enquanto em Marsilac (zona sul), distrito mais violento da cidade, a taxa de homicídios de 2013 foi de 6,16 casos por 10 mil habitantes, em Perdizes, na zona oeste, a taxa não passou de 0,17 óbitos por 10 mil habitantes.
As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.