Testemunha revela que avô pode ter sido cúmplice da morte de Isabella Nardoni
Agência Estado
A funcionária teria ouvido de Anna Carolina detalhes do fatídico dia. O casal teria ido ao supermercado, com Isabella, e passado por nervosismo quando o cartão não passou no caixa. Já no carro, a madrasta começou a agredir a menina "porque ela não parava de encher o saco" - palavras que, segundo a mulher, a própria Anna teria utilizado quando fez o relato.
Segundo o depoimento, quando chegaram ao apartamento, na zona norte de São Paulo, eles pensavam que a menina já estaria morta. Foi quando, de acordo com a mulher, Anna decidiu ligar para o sogro, o advogado Antônio Nardoni. "Falou para o sogro que matou a menina e ele falou: 'simula um acidente. Senão, vocês vão ser presos'. Aí, tiveram a ideia de jogar a menina pela janela. Que o Alexandre só jogou a filha porque acreditava que ela estivesse morta e que ele teria ficado em estado de choque ao descer do prédio e perceber que a menina estava viva, segundo a mulher.
Quando o caso foi julgado, em 2010, a versão dos promotores relatava que a menina foi asfixiada em 29 de março de 2008 pela madrasta e depois jogada pela janela do 5º andar pelo pai, Alexandre Nardoni. Anna Jatobá foi condenada a 26 anos e Alexandre, a 31 anos de prisão.
Ouvido pelo Fantástico, Antônio Nardoni negou qualquer envolvimento no crime e classificou o depoimento de "mentira". "Eu tenho a consciência tranquila", afirmou. O MP vai analisar depoimento. O jornal O Estado de S. Paulo tentou contatar Antônio Nardoni, mas ele não atendeu. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
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